Desde os primórdios da pesquisa em inteligência artificial, superar jogadores humanos tem sido um poderoso medidor do progresso na área. A primeira grande vitória aconteceu em 1997 no Xadrez. Depois vieram as conquistas no popular jogo de perguntas e respostas – Jeopardy!”, em 2009, e com o jogo de tabuleiro “Go” no ano passado. Porém, até então, os computadores jamais haviam conseguido superar as mentes humanas no poker. Em 2015, na competição do “Cérebros versus IA”, o sistema “Claudico”, acabou derrotado pelos humanos.

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Após dois anos de estudo e algumas tentativas frustradas a história começou a mudar em uma maratona de poker entre humanos e a inteligência artificial que aconteceu em um cassino de Pittsburgh, no estado da Pensilvânia, nos EUA. Nele o programa de inteligência artificial desenvolvido pela Carnegie Mellon University (CMU), chamado “Libratus”, levou a melhor, sobre quatro dos melhores jogadore de poker do planeta.

Libratus acumulou US$ 1,74 milhão de fichas durante a disputa. Eta vitória é significativa significativa devido às próprias características do poker. Entre outras palavras, o computador precisou aprender a blefar e interpretar informações incompletas para chegar a vitória. “Desenvolver uma inteligência artificial que consegue fazer isso com sucesso é um grande passo científico e possui inúmeras aplicações. Pense que o seu telefone um dia poderia conseguir negociar o melhor preço em um novo carro para você. Isso é só o começo”, disse Frank Pfenning, líder do Departamento de Ciências da Computação da CMU, em comunicado.

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Muito se especulou como o Libratus teria conseguido melhorar dia após dia durante a competição. Segundo os criadores da tecnologia, foram os próprios jogadores que ensinaram o Libratus sobre suas fraquezas. Partida após partida, um meta algoritmo analisava os buracos que os profissionais identificavam e exploravam na estratégia do Libratus. Feito isso, o computador priorizava tais marcações e algoritmicamente reparava os três principais buracos a cada noite.

Os pesquisadores explicam que o método é diferente daquele usado em uma solução de inteligência artificial passada, com o sistema Claudico. “De forma geral, pesquisadores desenvolvem algoritmos que tentam explorar as fraquezas do oponente. Aqui, ao contrário, a melhoria diária foi sobre consertar algoritmicamente os buracos em nossa própria estratégia”, explicaram os pesquisadores.

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Na batalha contra o Claudico, os jogadores humanos levaram cerca de US$ 700 mil na modalidade “Texas Hold’em Limit”, ganhando quase todos os dias do campeonato. Já em 2017, os jogadores levaram a melhor em apenas cinco dos 20 dias de competição.

Apesar de terem perdido, os jogadores de poker irão dividir o prêmio de US$ 200 mil, com base em suas performances.

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